segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Raça: Thai Ridgeback

- É uma raça que pode ser considerada anciã. Tipo o Niemeyer do mundo dos cães.
- O Thai Ridgeback é uma das únicas 3 raças a ter uma crista ao longo das costas. Moicano mesmo, sabe? Punk rock!
- O porte da raça é médio, musculoso e extremamente ágil.
- Suas orelhas são grandes, pontudas, e bem separadas, o que o deixa com uma aparência de morcego em alguns ângulos.
O Thai Ridgeback (como toda a família de Ridgebacks), são cães protetores e podem se tornar violentos se não forem socializados desde pequenos.
É também indicado para criadores dominantes e que entendam o comportamento de um cão, para que não acabe servindo cházinho e bolachas para seu Thai Ridgeback alphadog. 

Raça: Bully Kutta


- “A Besta do Leste” é o como é conhecido. 1,1m e 90kg de puro terror.
- Uma raça de cães brutais e agressivos que foi criada apenas para o cruel esporte de rinha de cães.
- Essa raça era usada no Exército Persa para combate físico, mas nunca em área cívil, pois eles são demasiadamente imprevisíveis.
- Com o treinamento correto e a socialização do Bully Kutta, ele pode se tornar um bom cão doméstico. Mas quem garante?
O Bully Kutta ainda é usado no Paquistão e no Afeganistão como cães de luta e é um dos mais perigosos cães de guarda do mundo. Poucas pessoas vão ter interesse em roubar sua casa com um desses no quintal.

Cães serviam de alimento para humanos pré-históricos

Os cães serviam de alimento para humanos. A prova está em um pedaço de osso canino achado em meio a excrementos humanos pré-históricos.

Samuel Belknap III
Samuel Belknap III posando com crânio de cão doméstico (foto: Associated Press)

O cachorro é o melhor amigo do homem. Disso, todo mundo sabe. Afinal, assim vem sendo há milhares de anos. Desde os tempos em que nossos ancestrais viviam em cavernas, os cães vem oferecendo proteção e companhia ao ser humano.
Mas, algo que ninguém sabia sobre o nosso amigo canino acaba de ser revelado por uma equipe de paleontólogos dos Estados Unidos. Dez mil anos atrás, os cães também serviam de alimento para humanos. Esse estranho hábito alimentar ficou provado quando foi achado um pedaço de osso de cachorro em meio a excrementos humanos pré-históricos.
O pesquisador responsável pela descoberta, Samuel Belknap III disse não ter se surpreendido com o fato de cachorros servirem de alimentação aos seres humanos. Segundo ele, era uma prática aceita em diversas populações.
O hábito pode parecer estranho e causar repulsa aos amantes de cães, mas ainda é comum nas culturas orientais. Na China, é um prato muito apreciado. Mas, até mesmo aqui no Brasil, já foi encontrado um abatedouro de cachorros.
Se você ficou com medo de seu melhor amigo ir parar na panela, não se preocupe. No Brasil, por lei, não é permitido matar e comer animais domésticos, como cachorro e gato. Mas, a verdade é que existe muita carne suspeita sendo vendida pelas ruas, seja no cachorro-quente ou no famoso “filé miau”.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Obesidade

Cuidado: você pode estar prejudicando a saúde do seu amigo

Os numerosos séculos de domesticação deram ao cão o privilégio de ser o mais cuidado dos animais domesticados pelo homem. Isto significa que pode desfrutar de bons pratos de comida, mas também compartilhar os nossos maus hábitos e as vicissitudes da civilização. Ou seja, assim como os seres humanos, os cachorros também vem sofrendo com a obesidade. Mas diferente de nós, eles comem o que lhes é servido, o que significa que os responsáveis pela obesidade canina são os próprios humanos.

A imagem de um cachorro gordo como sinônimo de animal cheio de vida pertence ao passado; é necessário conhecer as consequências nocivas derivadas de um estado de excessiva gordura para não deixar que se produza, e menos ainda favorecer a obesidade, muitas vezes reflexo de um carinho mal entendido para com um animal de estimação. Muitos acham que um animal gordo é sinônimo de fofura. Outros enchem-nos de comida porque acham que comida é amor e que eles devem satisfazer todas as vontades do cão ou do gato. Mas esses hábitos não só diminui a qualidade de vida do animal, como está encurtando o tempo que ele ficará ao lado do dono, ou seja, sua vida será mais curta por conta de todos os problemas de saúde que a obesidade traz consigo.

30% dos cães sofrem desse problema

Aproximadamente um terço dos cães de estimação sofrem deste problema, que afeta mais as fêmeas que os machos e, segundo alguns, certas raças mais do que as outras. Os cachorros castrados também tendem a engordar mais que outros, por isso é muito importante que esses animais tenham a alimentação ainda mais vigiada.

A obesidade de um cão
normalmente é culpa do dono.

Como saber se o meu cachorro está obeso?

A obesidade é mais "um acúmulo excessivo de gorduras do corpo" do que "excesso de peso", pois este excesso pode-se verificar também por uma retenção de água ou devido a uma importante massa muscular. No entanto, a avaliação da gordura é relativamente subjetiva, deve-se levar em conta para esta análise o indivíduo, a raça ou a morfologia. A obesidade traduz-se fisicamente por uma certa deformação, devida aos depósitos de gorduras generalizadas ou localizadas em certas partes do corpo.

Para o diagnóstico, o veterinário fundamenta-se na apalpação do tecido adiposo que cobre o tórax: em estado normal, as costelas do cão são apenas discerníveis ao olhar, mais fáceis de apalpar. O zootécnico dispõe, para este tema, no seu arsenal de fórmulas, de uma equação de relação entre peso de um cão e seu perímetro torácico; ainda que de forma aproximada, esta fórmula (P=80 c³, onde P representa o peso em quilogramas e c o perímetro torácico, em metros) permite ter uma aproximação do grau de desvio relativamente a uma proporção normal. Finalmente, pode-se recorrer a tabelas de medidas editadas pelos clubes, porque, de uma raça para outra, para uma mesma altura e cernelha, os pesos variam muito.


Meu cão está obeso. O que devo fazer?

O olhar do cinófilo, do veterinário que o trata, a balança e as suas próprias impressões estão de acordo: o seu cão está obeso. Como se chegou a isso? De longe, em relação a todas as outras, a primeira causa da obesidade é a superalimentação. É realmente necessário constatar que os cães obesos devem o seu peso excessivo, em gordura corporal, a uma ração muito energética. Sem contar aqueles donos que tratam os cães cheios de guloseimas, como queijos (que são muito gordurosos), pão, frios e até chocolate, que é tóxico e pode matar.

Os dietistas falam de balanço positivo de energia. Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, ou seja, os acréscimos alimentares devem compensar exatamente os gastos enérgicos devidos à atividade física (esporte, caça, guarda, etc) ou às necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, luta contra o frio, etc). Se os acréscimos forem maiores do que as necessidades, mesmo durante um curto período da sua vida, o cão engordará. É o mesmo que acontece com os seres humanos. Se você come mais do que gasta, você engorda. Se gasta o que come, mantém o peso. E se gasta mais, emagrece. Basta levar isso em consideração quando for pensar no cachorro.

Se o seu cão sofre de excesso de gordura, é necessário rever a sua alimentação, e assegurar-se de que os quilos supérfluos não se devem a outros desajustes.

Compare a estrutura desses Pugs.

Talvez não seja porque seu cão come muito.

A origem da obesidade nem sempre é a superalimentação. Estima-se que 25% dos cães obesos sofram de hipotiroidismo. Por outro lado, conhece-se a tendência dos animais castrados para ganharem peso (as estatísticas mostram que esta tendência aumenta nas fêmeas) mas parece que a esterilização induz à obesidade apenas pelas razões psíquicas que dela resultam, pois as injeções de hormônios sexuais nos animais castrados não corrigem o peso adquirido.

Ao contrário, as glândulas supra-renais produzem muito cortisol, que desenvolve a síndrome de Cushing, caracterizada por um abdomem dilatado, queda do pêlo e músculos fofos. Um animal que apresente estes sintomas bebe e urina muito e dificilmente se satisfaz.

Finalmente, convém mencionar a raríssima lesão do hipotálamo (um tumor por exemplo), centro da saciedade. Uma perturbação no seu funcionamento pode ser responsável por uma fome imoderada.

Menos convencional e mais frequente, o excesso de consumo alimentar de origem psicológica entra no que se chama obesidade do stress. Um cão com boa saúde pode tornar-se bulímico em resposta ao stress ou a um choque psico-afetivo. Certos casos de obesidade observam-se igualmente nos cães "vítimas" de um exagerado carinho por parte do dono, que se traduz em guloseimas. É certo que, seja qual for o motivo da consulta, o veterinário deve levar em conta sempre o meio que o rodeia, psicológica e afetivamente.


Consequências da obesidade

Risco aumentado em cirurgiasNecessidade de uma maior dose de anestesia e menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda;

Maior pressão sobre o coração, pulmões, rim e articulaçõesQuase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal.

Agravamento de doenças articulares, como a artrite O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.

Desenvolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício Num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.

Desenvolvimento de diabetes Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.

Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar.

Aumento da probabilidade de desenvolver tumoresEstudos recentes associam o desenvolvimento de cancro, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.
Perda de eficácia do sistema imunológico – As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.

Problemas gastrointestinais Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.


Dez dicas para combater a obesidade

Algumas recomendações simples a este respeito, suficientes para corrigir ou para evitar o excesso de peso, sempre oportuno para outras complicações:

1. Convencer-se do estado de obesidade do seu cão e observar tudo o que o animal come durante o dia.

2. Reduzir 20 a 40 % o valor energético da sua ração (sem diminuir o volume, pois os nutricionistas demonstraram que o cão acostumado a um certo volume de alimentos, tende a mantê-lo, mesmo que a alimentação seja menos energética).

3. Fracionar a ração ao longo do dia (é melhor dar-lhe várias rações pequenas ao longo do dia)

4. Utilizar os alimentos preparados do comércio cuja garantia nutricional é conhecida, ou, melhor ainda, os alimentos dietéticos, vendidos pelos veterinários, especiais para vencer a obesidade. Uma ração especial para cães obesos é fundamental.

5. Dispensar as guloseimas, muitas vezes responsáveis pelas linhas deselegantes: o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo ao meio-dia, a pequena guloseima da noite diante da televisão.

6. Fazer com que beba tanta água quanto seja possível.

7. Impor-lhe um exercício físico regular.

8. Estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto com o veterinário que o trata.

9. Comprovar regularmente os progressos obtidos com a ajuda de uma balança e apontar os resultados num diagrama.

10. Uma vez que se encontre em forma, manter um regime de conservação para evitar a recaída (este regime será inferior 10% ao que o cão comia antes de ficar obeso).

O senso comum dos humanos indica que a solução é comer menos. Muitas pessoas dizem que se sentem bem como são e tanto pior se têm uns quilos a mais!

Os nossos cães não conhecem estes estados de ânimo próprios dos donos e portanto devemos evitar-lhe os inconvenientes de uma superalimentação. O único prazer que encontram em comer demais é semelhante ao que podemos encontrar quando nos chateamos. Em casos extremos, a última solução é a hospitalização sob vigilância do veterinário. Ainda não existem casas de saúde para cães.


Dieta para cães obesos

Outras recomendações na luta contra o excesso de peso: pequenas rações ao longo do dia com redução do seu valor energético. Cuidado! Se não toma adequadamente esta medida, existe o perigo de provocar carência. Assim é melhor usar alimentos preparados, que oferecem todas as garantias nutritivas.

Algumas raças com tendência a engordar:

Basset Hound
Beagle
Bichon Frisé
Cairn Terrier e outros terriers de porte pequeno
Caniche Toy
Cocker Spaniel Inglês e Americano
Dachshund
Dálmata
Dogue Alemão
Springer Spaniel Inglês e Galês
Golden Retriever
Labrador Retriever
Mastiff
Pug
S. Bernardo
Schnauzer Miniatura
Shih Tzu
Weimaraner

Nunca dê chocolate ao seu cão

Se você é o tipo de pessoa que adora compartilhar um pedacinho de chocolate com o seu amigo para lhe fazer um agradinho, você pode estar envenenando o seu cachorro.

A maioria dos donos não sabe que embora o chocolate seja inofensivo para nos, humanos, pros cães ele pode significar a morte.

A quantidade de chocolate que pode ser ingerida depende do tamanho do animal, mas cada individuo tem uma resistência diferente, por isso o melhor é afastar ao máximo o seu cão desse alimento. É mais seguro e saudável você comprar chocolates específicos para cachorros, feitos com ingredientes que não afetam sua saúde.

O componente tóxico que afeta o seu cão é chamado teobromina, é facilmente metabolizado pelo organismo humano. Os cães não conseguem eliminar teobromina rápido o suficiente e acabam intoxicados.

Permitir que seu cão coma uma pequena quantidade de chocolate pode faze-lo vomitar. Quantidades maiores podem causar tremores musculares, ataques cardíacos e hemorragias internas.

Apenas 25g de chocolate poe envenenar um cão de 20kg.

Como curiosidade, os diferentes tipos de chocolate tem nível diferente de teobrumina. Chocolate branco é o menos perigoso, enquanto os chocolates mais escuros são os piores. Na duvida, nunca, nunca de chocolate para o seu amigo. Existem muitas outras formas de agrada-lo sem correr riscos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Como escolher um nome

Qual é o melhor nome para eu dar ao meu cachorro?

Pode ser bem dificil escolher o nome de um novo filhotinho. É normal que a gente queira dar nomes com os quais tenhamos alguma ligação especial, como o nome de um artista, uma personalidade ou até de uma comida que gostamos. Independente do nome, seu cão não terá nenhuma ligação emocional com ele. Seu nome será apenas um código pelo o qual seu cão saberá que precisa voltar a atenção a você.

Quando ouvir seu nome, ficará atento para o que virar a seguir. Um bom nome é um nome que chame a atenção do cão de maneira inteligente e fácil. O TSC vai te dar algumas dicas para te ajudar a encontrar o nome perfeito.



Simplifique

Uma ou duas sílabas é o ideal, sendo três o número máximo de sílabas. Se o nome for longo ou complicado, vai ser difícil chamá-lo e seu cachorro pode não entender. Ter que repetir o nome do cão para ter sua atenção faz com que o treinamento fique difícil e pode ser até perigoso em algumas situações. 


Não rime com comandos

Os comandos básicos são senta, fique, busca, deite, rola. Para não confundir seu cachorro, dê um nome diferente de palavras que você vai usar no dia-a-dia. Se chamá-lo de Dique, como vai depois diferenciar de fique


Nomes curtos terminados em vogais são mais fáceis do cão aprender

Isso é porque as palavras terminadas em vogais são pronunciadas mais facilmente por nós, humanos, e por isso a sonoridade fica melhor de ser entendida. 


Tente não usar nomes tradicionais de pessoas

Um bom nome de cachorro deve ser simplesmente isso, um nome de cachorro. Nomear seu cão como uma pessoa pode te fazer esquecer que ele é de fato um cão. Isso aumenta a tendência que algumas pessoas tem de tratar cães como pessoas, esquecendo assim de que cães precisam ser tratados como cães para serem realmente felizes, pois eles veem o mundo diferente de nós.

Não dê um nome que ofenda seu cachorro

Cães são sensitivos e percebem quando estão sendo o alvo das atenções pro lado bom ou ruim. Fazer outras pessoas "tirarem sarro" do seu cão não será bom pra ele e nem pra você. 


Evite dar nomes parecidos com outros da casa

Seu cão precisará de um nome único, para que ele saiba que quando ouvir este som, é para que fique alerta. Por exemplo, se você chama seu parceiro de "amor", não dê o nome do seu cão de Flor. Toda vez que você falar "amor", ele poderá achar que está sendo chamado e ficará muito confuso. O cão, na prática, só ouve a vogal final, então pra ele, flor, amor, cor e dor são a mesma coisa.